


Casa abandonada, poucas pessoas a olham de frente, apressam o passo como diante da Velha que nem estende a mão, apenas está, dentro de seu passado.
Palavras como folhas soltas que o vento leve, trás e leva como ondas no seu ir e voltar. Imagens vividas, a custo retidas reinventadas, logo alteradas... Sonhos, recordações. Olhares.
Um comentário:
Costumo imaginar quando passo por uma destas casas, aquilo que ela foi, as pessoas que lá viveram o que terá levado a que a tenham abandonado: heranças mal resolvidas? Donos sem descendentes? Falta de meios para a arranjar.
Infelizmente, próximo da minha localidade, existe uma outra, a Granja que tem imensas casas assim... dói-me a alma a verem-se desfazer... interesses imobiliários, muitas das vezes estás por detrás destas situações.
Gostei de aqui estar.
Um bom domingo ;)
Abraço carinhoso
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